
Newsletter Fevereiro
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Face às medidas em implementação pela Yilport para uma gestão mais eficiente do espaço de armazenagem disponível no terminal de contentores do Porto de Leixões, os operadores de transporte rodoviário têm registado um agravamento significativo do tempo total para entrega e levante de contentores, devido à repavimentação em curso, à atualização de equipamentos e aos ajustes do novo sistema de Gestão de Terminais.
Perante este cenário, informamos que a APDL emitiu uma recomendação para que, a partir do dia 16 de fevereiro, os transportadores possam cobrar o valor de imobilização, no montante de 30€/hora/contentor, conforme tabela prevista no Decreto-Lei nº 57/2021. A medida terá caráter transitório e será revista dentro de 30 dias, mediante a evolução dos tempos médios.
Os indicadores de desempenho registam já uma gradual tendência de melhoria, pelo que é expectável que o Porto de Leixões retome, em breve, os seus normais padrões de resposta, de forma a manter a fluidez dos processos.
A Portocargo continua em estreito contacto com as diversas entidades decisórias, estando totalmente disponível para prestar algum esclarecimento ou apoio adicional.
Na sequência da recente comunicação acerca dos constrangimentos no terminal de contentores do Porto de Leixões, a Yilport implementou um conjunto de medidas que visam assegurar uma gestão mais eficiente do espaço de armazenagem disponível em terminal.
Estas alterações têm como principal objetivo aumentar a fluidez da rotação dos navios que escalam no Porto de Leixões e o desembaraço dos transportes rodoviários e ferroviários que diariamente demandam neste Porto. No âmbito destas alterações, a Yilport passará a informar, até às 16h00 de cada dia útil, a relação dos navios para os quais o Terminal rececionará os contentores que se destinam à Exportação.
Estes novos procedimentos, que exigirão a colaboração de todos os stakeholders que intervêm naquele espaço, visam otimizar o funcionamento do Porto e beneficiar todas as Organizações que dele dependem para as suas operações.
A Portocargo continua em estreito contacto com as diversas entidades decisórias, estando totalmente disponível para prestar algum esclarecimento ou apoio adicional.
Pela primeira vez, a Portocargo integra o ranking das 1000 maiores empresas nacionais.
Este resultado reflete o crescimento sustentado que a Portocargo tem vindo a traçar ao longo das últimas décadas. A aposta em profissionais qualificados, na qualidade do serviço e num acompanhamento personalizado de cada cliente permitem-nos continuar a merecer a confiança de todos os stakeholders, e desta forma somar novos desafios, aumentar a equipa e alcançar metas mais ambiciosas.
Esta é uma conquista coletiva, que não seria possível sem a colaboração incessante dos nossos Parceiros e o comprometimento dos nossos Clientes. A todos, deixamos a certeza que continuaremos a distinguir-nos pela garantia de um serviço personalizado, ágil e orientado para os resultados.
A greve nacional dos funcionários das administrações portuárias está a impedir o normal funcionamento dos portos de todo o país, interferindo de forma profunda com a exportação e importação de matérias-primas e produtos acabados.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP) convocou uma greve de vários dias, que começou na semana passada e se prolonga até ao fim de janeiro, abrangendo os portos do continente, Madeira e Açores. A partir da próxima semana, esta greve implicará a interrupção das operações todas as segundas e sextas-feiras, até ao dia 30 de janeiro.
Face aos sérios constrangimentos causados, a Portocargo permanece em estreita articulação com as autoridades competentes, visando monitorizar e encontrar formas de mitigar os impactos causados por esta paralisação.
Estamos totalmente disponíveis para prestar algum esclarecimento ou apoio adicional.
Estimado Cliente e Parceiro,
A Portocargo relembra que todas as empresas nacionais exportadoras de produtos alimentares, para consumo humano e animal, destinados aos Estados Unidos da América, deverão proceder à renovação do seu registo junto da FDA (Food and Drug Administration), caso ainda não o tenham feito, até ao dia 31 de dezembro de 2022.
A FDA apela à regularização dentro do prazo indicado, uma vez que considerará o registo caducado nas empresas que não efetuarem a sua renovação gratuita até ao final do ano corrente.
Para o efeito, é necessário submeter o pedido de renovação, de forma eletrónica, através da respetiva conta no website da FDA Industry Systems, acessível aqui. Excetuam-se apenas os casos em que existe expressa autorização para submissão do pedido de renovação via postal.
Durante este processo, as empresas devem incluir um UFI (Unique Facility Identifier), habitualmente equivalente ao número DUNS. Este deve ser obtido previamente junto da Dun & Bradstreet, através da seguinte ligação.
A Portocargo permanece atenta a quaisquer atualizações, estando totalmente disponível para prestar algum esclarecimento ou apoio adicional. Toda a informação relativa a esta matéria poderá também ser consultada em fda.gov ou em dgav.pt.
A Portocargo reforça a disponibilidade para qualquer apoio necessário.
Em 2023, o Ano Novo Chinês celebra-se a 22 de janeiro. As comemorações da mais importante efeméride anual da República Popular da China estendem-se, habitualmente, por cerca de uma semana, com a interrupção da atividade da grande maioria dos serviços e indústrias.
Prevê-se que o período de paralisação tenha lugar entre 21 e 27 de janeiro, sendo expectável que algumas empresas interrompam a laboração cerca de uma semana antes.
A Portocargo alerta para o facto de este ano o período festivo ter lugar cerca de quinze dias antes do habitual, recomendando o reajustamento dos timings das encomendas e reforçando a importância de uma gestão atempada dos stocks de materiais e produtos.
Tradicionalmente, as semanas anteriores a estas celebrações caracterizam-se por uma grande atividade logística e por um significativo incremento das encomendas, pelo que é altamente recomendável que formalize os seus pedidos com a maior brevidade, de modo a assegurar o fornecimento em tempo útil.
A Portocargo encontra-se plenamente disponível para qualquer esclarecimento ou apoio adicional.
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Estimado Cliente e Parceiro,
Apesar da dinâmica positiva registada em função dos progressos da vacinação para a Covid-19 à escala global, os condicionamentos inerentes à deteção e consequente prevenção de eventuais surtos continuam a constranger significativamente a logística e o transporte mundial.
Este cenário é particularmente relevante na República Popular da China, onde foram registados, nas últimas semanas, casos de Covid-19 em alguns dos mais relevantes canais de exportação e de importação deste país, nomeadamente por via aérea e marítima.
É o caso do Aeroporto de Shanghai, onde foi detetado um caso de Covid-19 entre os funcionários, que teve como consequência a testagem massiva de todos os trabalhadores daquele espaço, e a quarentena de um número bastante elevado. De acordo com as entidades locais, registam-se atrasos muito significativos em centenas de voos, sendo expectável que diversas ligações a partir daquele aeroporto sejam canceladas esta semana. Um cenário que implicará a anulação das reservas de carga já efetuadas, bem como a escalada dos preços dos fretes.
Cenário similar regista-se no Porto de Ningbo-Zhoushan (o terceiro com maior tráfego do Mundo), que suspendeu temporariamente a atividade num dos terminais de contentores (Meishan Terminal), após a identificação de um caso de Covid-19, o que está a condicionar fortemente a atividade logística de toda a região, devido ao desvio de carga para outros Portos da proximidade, que operavam já acima da real capacidade. No caso deste terminal no Porto de Ningbo-Zhoushan, estima-se que estará a processar carga equivalente a apenas 20% da habitual atividade.
As dificuldades e os congestionamentos na República Popular da China não se circunscrevem a este Terminal, estendendo-se aos principais Portos, nomeadamente Xingang, Qingdao, Shanghai, Xiamen e Yantian. Vários são os Terminais Portuários nos quais o tempo de espera para descarga e carga dos navios oscila entre os quatro e os seis dias, que se somam aos significativos atrasos vigentes há vários meses, e que se situam entre os oito e os 15 dias.
O processo de descarga e carga dos navios enfrenta, deste modo, acentuados atrasos, tendo como consequência os inevitáveis aumentos no tempo de trânsito entre a Ásia e a Europa, continuando assim a degradar-se a qualidade dos serviços, bem assim como a regularidade de escalas. Com o avolumar dos incidentes, nomeadamente os já referidos atrasos e omissões de escala, constata-se o elevado aumento na quantidade de transbordos dos contentores, agravando de forma significativa o tempo de viagem das mercadorias entre o continente asiático e o europeu, fazendo com que o transporte marítimo entre estes tenha passado de solução a problema da Gestão da Cadeia Logística a nível intercontinental.
Não sendo tão notados como no corredor Ásia-Europa ou Ásia–América do Norte, os problemas com o transporte marítimo a nível mundial revelam-se de grande complexidade e difícil resolução, essencialmente provocados pelo desequilíbrio entre a oferta e a procura no que concerne ao número de soluções (leia-se armadores/ navios), bem como à falta de equipamento (contentores).
O cenário é preocupante e, contrariamente ao que inicialmente se expectou, a situação não é passageira, demonstrando tendências de deterioração e alargamento idênticas às experimentadas na Pandemia contra a qual ainda lutamos. As consequências económico-financeiras far-se-ão sentir a todos os níveis, independentemente da localização geográfica ou do tipo de atividade que cada um nós exerce.
A imagem de proatividade, assertividade e seriedade com que a Portocargo e os seus Colaboradores se têm dedicado à atividade Transitária ao longo dos seus 31 anos de atividade, enfatizada nos últimos 20 meses, conjugada com a reconhecida capacidade dos nossos Correspondentes espalhados pelo Mundo, posiciona-nos como o Parceiro ideal para encontrar as melhores soluções para as necessidades logísticas internacionais de cada um dos nossos Clientes e Parceiros, independentemente da origem e/ou destino, bem assim como do tipo de mercadorias.
O nosso compromisso para com cada um dos nossos Stakeholders dita a total transparência e a comunicação contínua da evolução da situação. Caso necessite de algum esclarecimento ou informação adicional, por favor não hesite em contactar-nos.
Com os melhores cumprimentos,
Mário de Sousa, Administrador da Portocargo
Estimado Cliente e Parceiro,
É com particular empatia e consternação que lhe dirijo esta comunicação. Faço-o no quadro da mais severa e desafiante conjuntura da logística internacional nas últimas décadas. Um cenário que não conhece fronteiras, nem setores de atividade. O impacto é transversal às diversas indústrias, países e dimensões das empresas.
A “tempestade perfeita”, como tem sido apelidada por diversos economistas, iniciou-se em dezembro de 2019, com o eclodir da pandemia, e acentuou-se dramaticamente ao longo dos últimos 18 meses, face ao desequilíbrio comercial nos corredores Ásia-Europa e Ásia-América, à escassez de contentores, aos condicionamentos provocados pelas medidas de contingência em diversos Portos mundiais, e a outros incidentes isolados (como é exemplo o bloqueio no Canal do Suez). Procurei, num artigo de opinião para o Dinheiro Vivo, sistematizar o conjunto de desafios enfrentados pela logística internacional ao longo deste período.
O panorama atual é, consequentemente, extremamente complicado. Regista-se um enorme desequilíbrio entre a procura e a oferta de fretes marítimos, resultando numa escalada incontrolável dos custos – que sextuplicaram, face ao período homólogo de 2019. Por todo o Mundo, o tecido empresarial regista dificuldades generalizadas em assegurar o abastecimento de matérias-primas essenciais para a respetiva atividade, e as empresas transitárias enfrentam obstáculos sem precedentes para responder a estas solicitações. Convido-o, a este título, a visualizar o documentário realizado pelo Epic Economist.
Na Portocargo, estamos permanentemente comprometidos com os nossos clientes e com as respetivas necessidades. Perante um cenário sem precedentes na nossa história, temos contado com equipas absolutamente abnegadas, que se têm desdobrado na procura de soluções e de alternativas que permitam debelar o impacto deste cenário na atividade de todos aqueles que em nós confiam. É com este espírito e profissionalismo que poderá continuar a contar, para que juntos possamos enfrentar esta conjuntura histórica.
Mário de Sousa, Administrador da Portocargo
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Apesar da retoma, no Porto de Yantian, na República Popular da China, das operações de carregamento de navios porta-contentores, a atividade deste importante canal no sul do país mantém-se a sensivelmente 30% da sua normal capacidade.
Os constrangimentos neste Porto, localizado na província de Shenzhen, iniciaram-se há 15 dias, quando foi detetado um surto local de Covid-19, que levou as autoridades chinesas a iniciarem, de imediato, uma massiva campanha de testagem na região. Estudos realizados estimam que, diariamente, 25.500 TEU não estejam a ser processados em Yantian. Assim, calcula-se que esta crise tenha já provocado um diferencial superior a 377 mil TEU, ultrapassando os 330 mil TEU bloqueados pelo recente incidente no Canal do Suez.
As principais companhias marítimas têm vindo a deslocalizar as cargas para outros portos, nomeadamente Nansha, Shekou e Hong Kong, mas a capacidade dos mesmos está já perto de esgotada, pelo que esta não será uma solução eficaz e duradoura.
Cada dia adicional neste cenário de atividade condicionada provoca inevitáveis atrasos na entrega das mercadorias no destino final. Algumas das principais companhias preveem que os tempos de trânsito estimados poderão sofrer aumentos superiores a 14 dias.
A Portocargo continua em contínua articulação com os parceiros locais, procurando monitorizar em permanência a evolução da situação e manter todos os seus clientes atualizados acerca da mesma e das implicações nas respetivas operações de importação.
Após uma semana de intensa testagem de colaboradores, operadores e população na zona do Porto de Yantian, na província de Shenzhen, na República Popular da China (mais informação aqui), foram identificados um total de 13 casos, todos eles no quadro da mesma cadeia de transmissão.
Neste sentido, a Administração do Terminal Internacional de Contentores de Yantian decretou a retoma progressiva das operações neste importante canal, voltando a ser possível realizar o carregamento de navios com contentores para exportação.
No entanto, os condicionamentos à atividade manter-se-ão pelo menos nos próximos cinco dias, ao longo dos quais a produtividade do Terminal não deverá exceder os 50% face ao normal volume de mercadorias carregadas e transportadas. É expectável que esta percentagem vá crescendo continuamente, sobretudo face ao retorno dos trabalhadores portuários que terminarão o período de quarentena.
A Portocargo continua a acompanhar em permanência a evolução do quadro local, em articulação com os parceiros e operadores desta zona geográfica, procurando assegurar a contínua atualização de todos os Clientes afetados.
No seguimento da comunicação da passada terça-feira (disponível aqui), relativa a um surto epidémico no Porto de Yantian, na província de Shenzhen, na República Popular da China, a Portocargo informa que a situação local se mantém bastante complicada, com longos atrasos e constrangimentos provocados pela testagem em massa dos habitantes locais, bem como de colaboradores e operadores de toda a área portuária.
Procurando gerir o enorme fluxo de contentores neste Porto, um dos principais canais de exportação da cadeia logística chinesa, a Administração do Terminal Internacional de Contentores de Yantian havia decretado a não aceitação de quaisquer contentores para carregamento de navios destinados a exportação até ao final do dia 27 de maio. Face à incapacidade de resolução dos condicionamentos durante este período, este prazo foi já ultrapassado, prevendo-se o prolongamento da medida nos próximos dias. Assim, mantém-se exclusivamente operacional a recolha de contentores vazios e de mercadorias importadas.
A manutenção deste quadro reforça os já significativos atrasos em todas as operações logísticas com origem neste local. Todas as entidades regionais estão a colaborar ativamente na resolução deste cenário, procurando minimizar os prejuízos causados e antecipar a retoma do normal funcionamento portuário.
A Portocargo mantém-se em permanente contacto com estas autoridades e agentes, comprometendo-se a atualizar, continuamente, todos os Clientes acerca do progresso deste indesejável panorama.